quinta-feira, 12 de maio de 2011

a atitude correta

Há certas pessoas escrupulosas que arranjam certos problemas para si mesmas e acham muito difícil resolvê-los, porque elas abordam o problema de maneira errada. Conheci uma jovem que era teosofista e estava tentando praticar; ela me disse: “Ensinaram-nos que a Vontade divina deve prevalecer em tudo o que fazemos, mas pela manhã quando vou tomar meu desjejum, como posso saber se Deus quer que eu ponha dois cubos de açúcar em meu café ou apenas um?” -...Era muito tocante, sabem, e tive alguma dificuldade para explicar-lhe que o espírito no qual ela tomava seu café, a atitude que tinha em relação a seu alimento, era muito mais importante do que o número de cubos de açúcar que punha nele.

A Consciência divina não trabalha de forma humana, ela o estabelece gradualmente na atitude correta em relação às ações, às coisas – uma atitude de consagração, flexibilidade, aceitação, aspiração, boa-vontade, plasticidade, esforço para progredir – e é isto que conta, muito mais do que as pequenas decisões que você toma a cada instante.

Na verdade é por uma atitude interior que cria uma atmosfera de harmonia – de harmonia progressiva – na qual tudo o que a pessoa faz será necessariamente a melhor coisa que poderia ser feita naquelas circunstâncias em particular.

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