quarta-feira, 8 de junho de 2011

o senso da beleza

Para praticar este yoga deve-se possuir, por pouco que seja, o senso da beleza. Se a pessoa não o possui, ela perde um dos mais importantes aspectos do mundo físico.

Há na alma uma beleza, uma dignidade – que é algo em relação ao qual eu sou muito sensível. É algo que me comove e sempre evoca em mim um grande respeito.

Sim, esta beleza da alma que é visível na face, essa espécie de dignidade, essa harmonia da realização integral. Quando a alma se torna visível no físico, ela confere à pessoa esta dignidade, esta beleza, esta majestade, a majestade que vem do fato de ser ela o Tabernáculo. Então, mesmo as coisas que não possuem nenhuma beleza em particular, assumem um sentido de beleza eterna, da beleza eterna.

Dessa maneira, eu tenho visto rostos que passam de um extremo a outro num segundo. Uma pessoa possui essa espécie de beleza e harmonia, este sentimento de dignidade divina no corpo; então, subitamente, surge a percepção de um obstáculo, de uma dificuldade, e o sentimento do erro, da indignidade – e assim, há uma repentina deformação na aparência, uma espécie de decomposição dos traços! E, no entanto, é a mesma face.

Mesmo os traços que são belos em si mesmos tornam-se horríveis. E eram os mesmos traços, a mesma pessoa.

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