terça-feira, 28 de junho de 2011

tabaco e álcool

“Por que o tabaco e o álcool destroem a memória e a vontade?”

Por quê? Porque o fazem. Não há nenhuma razão moral. É um fato. Há um veneno no álcool, há um veneno no tabaco; e esses venenos penetram nas células e prejudicam-nas. O álcool nunca é expedido, por assim dizer; ele se acumula em certa parte do cérebro, e então, depois de acumular-se, essas células deixam de funcionar – algumas pessoas até mesmo enlouquecem por causa disso, o que é chamado de delirium tremens, o resultado de haver ingerido álcool em excesso, o qual não é absorvido, mas permanece concentrado dessa maneira no cérebro. E isto é tão radical que...Há uma província na França, por exemplo, que produz vinho, um vinho com uma porcentagem muito baixa de álcool: creio que é de 4 ou 5 por cento, uma porcentagem muito baixa, entendem; e essas pessoas, por fabricá-lo, bebem vinho como se fosse água. Elas o bebem puro, e depois de algum tempo ficam doentes. Têm desordens cerebrais. Conheci pessoas assim, com o cérebro desordenado, que já não funcionava mais. E o tabaco – a nicotina é um veneno muito perigoso. É um veneno que destrói as células. Como disse, é um veneno lento porque não se sente de imediato, exceto quando se fuma pela primeira vez e isto o faz passar mal. E isto deveria fazê-lo compreender que tal coisa não deve ser praticada. O problema é que as pessoas são tão estúpidas que acham que isto se deve a uma fraqueza e assim continuam até ficarem acostumadas ao veneno. E o corpo não reage mais, ele se permite ser destruído sem reagir: você elimina a reação.

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