quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

yoga e religião

“Doce Mãe, qual a diferença entre yoga e religião?”

Ah, meu filho...é como se você estivesse me perguntando a diferença entre um cão e um gato!

Imagine alguém que, de um modo ou de outro, ouviu falar de algo como o Divino ou que possui um sentimento pessoal de que algo semelhante existe e começa a realizar todo tipo de esforço: o esforço da vontade, da disciplina, da concentração, toda espécie de esforço para encontrar este Divino, para descobrir o que Ele é, para relacionar-se com Ele e unir-se a Ele. Então esta pessoa está praticando yoga.

Agora, se esta pessoa anotou todos os processos que usou e constrói um sistema fixo, estabelecendo tudo o que ela descobriu como leis absolutas – ela diz, por exemplo: o Divino é dessa forma, para encontrar o Divino você deve fazer isto, executar tal gesto em particular, tomar tal atitude, realizar tal cerimônia, e você deve admitir que esta seja a verdade, deve dizer: “Eu acredito que esta é a Verdade e me dedico totalmente a ela; e o seu método é o único verdadeiro, o único que existe” – se tudo isto é registrado, organizado, ordenado com leis e cerimônias fixas, isto se torna uma religião.

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