segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

espiritualidade

A vida espiritual revela a essência única em tudo, mas revela também sua infinita diversidade; ela trabalha para a diversidade na unidade e para a perfeição nessa diversidade.

A moralidade erige um único padrão artificial contrário à variedade da vida e à liberdade do espírito. Criando algo mental, rígido e limitado, a moral exige que todos se conformem. Todos devem se esforçar para adquirir as mesmas qualidades e a mesma natureza ideal. A moralidade não é divina nem pertence ao Divino; pertence ao homem e é humana. O elemento  básico  é uma divisão fixa do que é bom e do que é mau; esta, porém, é uma noção arbitrária. Ela toma coisas que são relativas e tenta impô-las como absolutas; pois este bem e este mal diferem em diferentes climas e tempos, em épocas e países diferentes. A noção moral chega ao ponto de dizer que existem bons desejos e maus desejos e lhe pede que aceite os primeiros e rejeite os outros.

Aceite, portanto, tudo aquilo que o conduz ao Divino. Rejeite tudo o que o afasta dele, mas não diga que isto é bom ou que aquilo é mai ou tente impor seu ponto de vista aos outros; pois o que você denomina de mau pode ser exatamente o que é bom para aquela pessoa que não está tentando realizar a Vida Divina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário