domingo, 6 de fevereiro de 2011

a perfeita sinceridade

Fundamentalmente, qualquer que seja o caminho que seguimos – seja o caminho da auto-entrega, da consagração, do conhecimento – se você quiser que seja perfeito, ele será sempre e igualmente difícil.

E não há senão um meio, um somente, o único que eu conheço: e este é uma perfeita sinceridade, mas uma sinceridade perfeita!

Vocês sabem o que é a perfeita sinceridade?

Jamais tentar enganar a si mesmo, jamais deixar que uma pequena parte do seu ser sobreponha-se às demais, nunca arranjar desculpas para justificar seus desejos, jamais fechar os olhos quando algo for desagradável, nunca deixar passar o que quer que seja, dizendo a si mesmo: “Isto não é importante, da próxima vez será melhor.”

Oh! Isto é muito difícil! Tentem por uma hora apenas e vocês verão quão extremamente difícil é. Por uma hora apenas, ser totalmente, absolutamente sincero. Não deixar passar nada. Quer dizer, tudo o que se faz, tudo o que se sente, tudo o que se pensa, tudo o que se quer, é exclusivamente o Divino.

“Eu não quero nada a não ser o Divino, não penso em nada que não seja o Divino, não faço nada senão aquilo que me conduzirá ao Divino, não amo nada senão o Divino.”

Tentem – tentem, só para ver, tentem por meia hora, e você verão como é difícil!

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