O medo é uma impureza, uma das maiores impurezas, uma daquelas que vêm mais diretamente das forças anti-divinas que querem destruir a ação divina na terra; e o primeiro dever daqueles que realmente querem praticar o yoga é eliminar de sua consciência, com toda força, toda sinceridade e toda persistência de que são capazes, até mesmo a sombra de qualquer medo. Para trilhar o caminho é preciso ser intrépido, e jamais consentir com esse mesquinho, pequeno, fraco e vexatório recuo sobre si mesmo, que é o medo.
Uma coragem indomável, uma perfeita sinceridade e uma sincera auto-entrega, de modo que a pessoa não calcule ou barganhe, não dê com a idéia de receber, não confie com a idéia de ser protegido, não tenha uma fé que exija provas – é isto que é indispensável para se trilhar o caminho, e é só isto que pode realmente protegê-lo de todo perigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário