Certamente, algum esforço pessoal é necessário para preservar nossa fé, para que ela possa crescer no interior. Mais tarde – muito mais tarde – um dia, ao olharmos para trás, podemos ver que tudo o que aconteceu, mesmo o que parecia o pior, era a Graça Divina, de modo a fazer-nos avançar no caminho; e então nos damos conta de que o esforço pessoal também foi uma graça. Mas antes de alcançarmos este ponto, temos que avançar muito, lutar muito, por vezes até sofrer muito.
Sentar-se numa passividade inerte e dizer: “Se tiver de ter fé eu a terei, o Divino me dará fé”. É uma atitude de preguiça, de inconsciência e quase de má-vontade.
Para que a flama interna possa arder você deve alimentá-la; é preciso vigiar o fogo, lançar nele o combustível de todos os erros dos quais ela quer se livrar, tudo o que atrasa o progresso, tudo o que obscurece o caminho. Se você não alimentar o fogo, ele desaparecerá sob as cinzas de sua própria inconsciência e inércia, e então, não se passarão anos, mas vidas, séculos antes que você alcance a meta.
Na ignorância e na escuridão do começo, a fé é a expressão mais direta do Poder Divino que se manifesta para lutar e vencer.
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