sábado, 19 de fevereiro de 2011

recair no erro

Recair num erro que a pessoa sabe ser um erro, cometer um engano novamente que ela sabe ser um engano, isto me parece fantástico! Faz muito tempo – bem, pelo menos relativamente, pela medida humana – faz muito tempo que estou na terra, e ainda não fui capaz de entender isto. Isto me parece – isto me parece impossíve!!

Maus pensamentos, impulsos errados, falsidade interior e exterior, coisas que são hediondas, degradantes, enquanto a pessoa as faça ou as possua através da ignorância – a ignorância está presente no mundo – compreende-se, a pessoa tem o hábito de fazê-las; é a ignorância, ela não sabe que aquilo deveria ser de outro modo. Mas a partir do instante em que o conhecimento existe, que existe a luz, a partir do momento em que a pessoa viu a coisa como ela é, como pode fazê-la novamente? Isto eu não compreendo!

Então, do que a pessoa é feita? Ela é feito de trapos? É feita Deus sabe de quê. De gelatina?...Não se pode explicar. Mas não existe nenhum incentivo, nenhuma vontade, nada? Não há nenhum dinamismo interior?

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