sexta-feira, 8 de julho de 2011

o processo da morte no homem

Uma vez que o homem tenha abandonado o corpo, seja ele consciente ou inconsciente, desenvolvido ou não, ele vai sempre para o mesmo domínio do início – a menos que se trate de um yogue que consegue fazer o que quiser consigo mesmo, mas isto - como sabem - é um caso tão raro que não podemos considerá-lo. Todos os homens, ao abandonarem o corpo, são lançados num domínio do vital inferior que não tem nada de particularmente agradável...

A coisa mais importante neste caso é o último estado de consciência no qual ele se encontrava quando ambos estavam unidos, quando o ser vital e o corpo ainda estavam unidos. Assim, o último estado de consciência, pode-se dizer o último desejo ou a última esperança ou a derradeira aspiração, possui uma importância colossal para o primeiro impacto que o ser experimenta com o mundo invisível. E aqui a responsabilidade das pessoas em volta do moribundo é maior do que elas imaginam. Se elas puderem ajudá-lo a entrar em sua consciência mais elevada, estarão fazendo a ele o maior serviço de que são capazes. Mas, geralmente, o que fazem é apegar-se a ele tanto quanto possam e puxá-lo para si com impetuoso egoísmo; o resultado, como podem ver, é que ao invés de ser capaz de recolher-se numa consciência um pouco mais elevada que o protegerá em sua saída, ele é agarrado pelas coisas materiais e trava uma terrível batalha interior para livrar-se tanto de seu corpo como de seus apegos.

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